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Soja: Semana Positiva em Chicago Sustenta Mercado Brasileiro Apesar da Queda do Dólar

Encerrando a semana, a soja, em Chicago, conseguiu sustentar os maiores níveis de preço dos últimos dois meses.

Foto: Lavoura de soja e gráfico. Gerado por Gemini
Foto: Lavoura de soja e gráfico. Gerado por Gemini

A semana foi marcada por uma dinâmica interessante, no mercado da soja, com fatores internacionais e domésticos exercendo forças distintas sobre as cotações. Em Chicago, na Bolsa de Mercadorias (CBOT), os futuros da oleaginosa registraram uma semana positiva, impulsionados principalmente pelas expectativas em torno das relações comerciais entre China e Estados Unidos. No entanto, no Brasil, a queda do dólar atuou como um contraponto, limitando a alta dos preços em reais.


Apesar de uma leve baixa observada na sessão desta sexta-feira (25), a soja em Chicago conseguiu sustentar os maiores níveis de preço dos últimos dois meses. Esse desempenho positivo reflete a sensibilidade do mercado às especulações sobre um possível avanço nas negociações comerciais entre as duas maiores economias do mundo, Estados Unidos e China. Qualquer sinal de distensão nas relações sino-americanas tende a impulsionar a demanda por commodities agrícolas, incluindo a soja, da qual a China é o principal comprador global.


No cenário brasileiro, o mercado da soja acompanhou de perto os movimentos de Chicago, mas também foi fortemente influenciado pela taxa de câmbio. A desvalorização do dólar frente ao real ao longo da semana acabou por mitigar o impacto positivo da alta das cotações internacionais para os produtores e comerciantes brasileiros. Isso demonstra a intrínseca ligação do mercado nacional com o cenário global, onde as variações cambiais podem suavizar ou intensificar os efeitos dos preços praticados em bolsas como a de Chicago.


Apesar dessa compensação gerada pelo câmbio, o mercado brasileiro de soja se manteve relativamente firme ao longo da semana. Os negócios continuaram acontecendo, refletindo a dinâmica da oferta e demanda interna, bem como as expectativas para as próximas semanas, que incluem o acompanhamento do avanço da colheita da safra 2024/25 e as perspectivas para a demanda, tanto interna quanto externa.


Resumidamente, a semana da soja ilustrou a complexa interação de fatores que moldam os preços da commodity. Enquanto o otimismo em relação ao comércio internacional sustentou os ganhos em Chicago, a realidade do câmbio doméstico atuou como um fator de equilíbrio no mercado brasileiro. Para as próximas semanas, o mercado seguirá atento aos desdobramentos das negociações sino-americanas, ao ritmo da colheita brasileira e às flutuações cambiais, elementos cruciais para definir a direção dos preços da soja.


Fonte: Adaptado de informações do Notícias Agrícolas

 
 
 

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